terça-feira, 5 de março de 2013

Vicio

Em absinto eu mergulho
Me embebedo e festejo
Gozo de alegria, mato meu desejo.
E neste meu intervalo,
dos problemas me desfaço,das tristezas me esqueço
Vejo tudo descer pelo ralo, e me rio.

Mas em consequência do ato,
Vem Morpheus e me sufoca em abraço
E no dia seguinte marteladas na cabeça
Que vêm para relembrar as lamúrias
As tristezas, os problemas, as dores
Oh! Eu pranteio e choro!
Preciso de mais absinto,
E assim o vício começa.

Tal qual desgraçado é o absinto,
Me é tua companhia:
Me enche de felicidade,
E no dia seguinte me deixa fria.
Preciso de mais de ti,
E assim se perpetua o vicio.

Taberneiro, tenha dó de mim
Traz-me mais uma dose daquele maldito
Que me destrói e me mata
Mas ainda assim me deixa fascinada.

Kuroi Kuroneko
05.03.13