quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lost

Me ponho de joelhos e suplico por teu amor
O que recebo é um olhar desviado, um rosto vazio
Prostro-me em meu canto e guardo a dor
Céus! que raios te fiz? O que sentes?... Rancor?

Tento prender tua atenção
Tento provocar-te orgulho, surpresa, alegria
Raiva, remorso, aflição
Mas apenas o que demonstras é apatia.

Começo a julgar que te faltam alguns sentidos
Pois movo-me, mas não me vês
Chamo-te, mas não respondes
Falo-te, mas não me ouves.

Conspiro também, e começo a duvidar de minha existência
Pois não vejo em tua essência
Percepção sensorial de minha presença
A pesar dos esforços que já exprimi.

Já fui, e já voltei.
Já sorri e já chorei.
Já gritei, sussurrei, morri, matei, pedi, esperneei
Fui rei. Fui rei.
Mas na verdade, sem ti, nunca fui nada
Não sou nada, nem serei.

Ou será que és tu fruto de minha odiável imaginação?


                                 Kuroi Kuroneko
                                     27.04.12


Que coisa mais emo véi, D:
isso é tão simple plan DD:
Lóu. HIAUHIUAHUIAH

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