sexta-feira, 26 de abril de 2013

A queda

Meus passos estão mais fortes agora
O frio não me assusta mais.
Me sinto confortável quando estou só
Consigo encarar meu reflexo,
E nesse deserto isso é tudo o que tenho.

Tua alma me visitou noite passada
Foi doce comigo, e me tratou bem
Por um segundo me salvou do penhasco
Mas logo em outro, me jogou.
Tudo bem, agora eu sei que a queda livre não me mata
Talvez por que embora seja uma queda, ainda é livre...

Me jogaste do penhasco, e ainda assim agradeci.
E de toda alma lhe sou grata.
Aprendi que queda alguma me mata
E que após morrer tantas vezes, a morte venci.
E agora sigo o caminho do qual desisti.

kuroi kuroneko
    26.04.13

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