domingo, 15 de maio de 2011

papel

Não quero ter que dizer
O que penso ou o que quero
O que sinto ou o que espero
Meus olhos estão cobertos
E é fácil imaginar o que não consigo ver...

O que vem por ai, terei de descobrir sozinho
A noite quente vem, ela só precisa de carinho
Nego. Não posso, não consigo, não tenho...
Em troca ela me traz água e sal, água e sal, água e sal...
E neste mar eu me afogo.

Está escuro e faz calor,
Alguém ligou a luz e o ventilador.
Mas é passageiro e breve,
não adianta.
Nego, e lá vem mais água e sal, água e sal, água e sal.

Num mundo de papel,
a chuva é de confete,
Mas não há cor, não há cheiro
Não há sentimento,
Há desespero...
Chove lá fora, mas não sinto aqui dentro.

Tanto tempo faz, estou preso
já nem lembro mais
como vim parar aqui, o que fiz pra estar aqui...
Se for pra viver neste casulo, melhor nem viver.
Goodbye cruel world at last you se me drown

                                          Kuroneko-chan (e um trecho da musica "tongue" da banda seether)
                                               15.05.11

Nenhum comentário:

Postar um comentário